Acusados foram presos pela
Coin, na casa onde moravam, no bairro Parquelândia, depois de uma denúncia
anônima
Um casal foi preso, na tarde de ontem, na residência onde morava, na posse de 112 quilos de maconha prensada e R$ 34, 5 mil em espécie. A prisão dos acusados e a apreensão do material aconteceu na Rua Azevedo Bolão, no bairro Parquelândia, por policiais da Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), que checavam uma denúncia anônima.
Um casal foi preso, na tarde de ontem, na residência onde morava, na posse de 112 quilos de maconha prensada e R$ 34, 5 mil em espécie. A prisão dos acusados e a apreensão do material aconteceu na Rua Azevedo Bolão, no bairro Parquelândia, por policiais da Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), que checavam uma denúncia anônima.
O delegado adjunto da Denarc,
Breno Fontenele, disse que o casal vendia os entorpecentes, principalmente, na
área da Parquelândia, onde morava. A origem da maconha ainda será investigada
pela Polícia Civil.
Fotos: Fabiane de Paula
Ao chegar à residência, os policias
encontraram Rosiane Santos Tomaz, 20, e um homem que declarou ser taxista. No
local havia, dentro de um quarto, 11 tabletes que pesavam juntos 112 quilos de
maconha prensada, além de uma balança de precisão e material para embalagem.
Logo depois, Cristiano Silva Honorato,31, companheiro de Rosiane, chegou ao
local em uma Saveiro, de cor prata, onde a Polícia encontrou o dinheiro. Flagrante
As três pessoas foram conduzidas à Delegacia de Narcóticos (Denarc), onde prestaram esclarecimentos sobre o caso. O taxista foi ouvido e liberado, já que segundo o delegado adjunto da Especializada, Breno Fontenele, não havia indícios suficientes para autuá-lo em flagrante. "Ele disse que trabalhava em uma cooperativa clandestina de táxi e que todos os dias fazia uma corrida para Rosiane. Segundo ele, estava na casa por que tinha ido pegar uma quantia em dinheiro que ela estava lhe devendo", afirma o delegado.
O casal, que não tinha
passagens anteriores pela Polícia, foi autuado por tráfico de drogas e
associação para o tráfico. Rosiane negou ter envolvimento com o caso
Rosiane disse desconhecer que havia drogas em sua casa e que sabia apenas que o marido era usuário de maconha.
De acordo com informações que ela prestou à Polícia, os entorpecentes ficavam armazenados em um cômodo trancado e que isto sempre lhe causou curiosidade, mas não sabia o que estava guardado lá.
O delegado rebate a versão da suspeita, dizendo que, pela quantidade de maconha encontrada no local era impossível que a mulher não soubesse de nada, até porque a droga exala um forte cheiro. "Para que esta droga estivesse neste quarto precisava ser levada para lá, então acho difícil que ela (a acusada) nunca tenha visto este transporte; além disso, o fluxo de compradores devia ser grande", ponderou.
Cristiano Honorato, declarou à Reportagem que traficava "por precisão". "Deixei o dinheiro subir à cabeça. Estava precisando muito de dinheiro e entrei nessa", disse, em tom arrependido. Ele assumiu a posse do material e eximiu de qualquer culpa a companheira e o taxista. "Nunca vi esse ´cara´ e minha mulher não tem nada a ver com isto. É tudo meu", declarou.
As dificuldades financeiras que o marido declara podem ser mais um indicativo de que Rosiane era envolvida no esquema. "Ela disse que o marido ganhava cerca de um salário mínimo na empresa de cargas em que trabalhava e que ia diariamente de sua casa, na Parquelândia, até a casa de sua mãe, na Aerolândia, de táxi. Segundo ela, a corrida diária custava R$ 40. Fazendo uma conta simples, somente o que ela gastava de táxi por mês, era mais do que o marido ganhava", disse Breno Fontenele.
O casal foi autuado por tráfico e associação para o tráfico.
Rosiane disse desconhecer que havia drogas em sua casa e que sabia apenas que o marido era usuário de maconha.
De acordo com informações que ela prestou à Polícia, os entorpecentes ficavam armazenados em um cômodo trancado e que isto sempre lhe causou curiosidade, mas não sabia o que estava guardado lá.
O delegado rebate a versão da suspeita, dizendo que, pela quantidade de maconha encontrada no local era impossível que a mulher não soubesse de nada, até porque a droga exala um forte cheiro. "Para que esta droga estivesse neste quarto precisava ser levada para lá, então acho difícil que ela (a acusada) nunca tenha visto este transporte; além disso, o fluxo de compradores devia ser grande", ponderou.
Cristiano Honorato, declarou à Reportagem que traficava "por precisão". "Deixei o dinheiro subir à cabeça. Estava precisando muito de dinheiro e entrei nessa", disse, em tom arrependido. Ele assumiu a posse do material e eximiu de qualquer culpa a companheira e o taxista. "Nunca vi esse ´cara´ e minha mulher não tem nada a ver com isto. É tudo meu", declarou.
As dificuldades financeiras que o marido declara podem ser mais um indicativo de que Rosiane era envolvida no esquema. "Ela disse que o marido ganhava cerca de um salário mínimo na empresa de cargas em que trabalhava e que ia diariamente de sua casa, na Parquelândia, até a casa de sua mãe, na Aerolândia, de táxi. Segundo ela, a corrida diária custava R$ 40. Fazendo uma conta simples, somente o que ela gastava de táxi por mês, era mais do que o marido ganhava", disse Breno Fontenele.
O casal foi autuado por tráfico e associação para o tráfico.
Informações: Diário do Nordeste
Márcia Feitosa/Especial para Polícia
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