Três pistoleiros de
alta periculosidade que estavam presos na Cadeia Pública Juiz Manoel Onofre de
Souza, em Mossoró, conseguiram fugir na noite do último domingo. Os fugitivos
são acusados de terem sido contratados para matar o deputado estadual Nélter
Queiroz (PMDB).
A direção da unidade omitiu a fuga à imprensa, no entanto o parlamentar
confirmou que na mesma noite que os presos escaparam, recebeu uma ligação
extraoficial da unidade confirmando o ocorrido e se mostrou preocupado com a
conduta aplicada ao caso.
Francimar Paulino da Silva, Fábio Lima Fonseca e Francisco Josualison Pimenta haviam sido preso no ano passado, na continuidade das investigações da "Operação Mal Assombro do Rio Verde", deflagrada pela Polícia Civil e Ministério Público, que combatiam crimes de pistolagem no Vale do Assu.
Ontem à tarde, Nélter Queiroz, em contato com a reportagem do O Mossoroense, confirmou que na noite do último domingo recebeu ligação avisando que os três pistoleiros contratados para matá-lo haviam fugido. "Fui avisado por uma pessoa que trabalha na unidade, que os elementos haviam fugido", disse o deputado.
Com a fuga dos pistoleiros, o número de fugitivos no final de semana totalizou oito detentos que escaparam, uma vez que na noite do sábado (15) cinco presos conseguiram escapar da unidade. Destes, quatro já foram recapturados.
Também na tarde de ontem, a reportagem do O Mossoroense entrou em contato com a direção da Cadeia Pública, mas o agente penitenciário que atendeu à ligação não soube informar sobre o ocorrido, alegando que apenas o diretor da unidade, capitão Dino Max, é que poderia falar sobre o assunto e ele não estava.
Entenda
Os três pistoleiros foragidos da Cadeia Pública de Mossoró, segundo as investigações da Polícia Civil, haviam sido contratados pelo ex-presidente da Câmara Municipal de Assú, Odelmo Rodrigues, para matar o deputado Nélter Queiroz, depois que este denunciou na Assembleia Legislativa, um esquema de pistolagem no Vale do Assu.
Os três pistoleiros foragidos da Cadeia Pública de Mossoró, segundo as investigações da Polícia Civil, haviam sido contratados pelo ex-presidente da Câmara Municipal de Assú, Odelmo Rodrigues, para matar o deputado Nélter Queiroz, depois que este denunciou na Assembleia Legislativa, um esquema de pistolagem no Vale do Assu.
O Mossoroense
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