Sílvio Brito, da Promotoria de Apodi, promoverá almoço de degustação.
Ideia surgiu para dar destinação a 600 animais apreendidos nas estradas.
Ideia surgiu para dar destinação a 600 animais apreendidos nas estradas.
Promotor Silvio Brito 2ª Promotoria de Apodi/RN.
Carne de jumento no
cardápio dos detentos do sistema penitenciário do Rio Grande do Norte. É o que
propõe o promotor Sílvio Ricardo Brito, da 2ª Promotoria de Apodi, cidade do
Oeste do estado, para dar uma destinação aos cerca de 600 animais apreendidos nas
estradas federais que passam pela região. A proposta será pauta de um almoço
marcado para a próxima quinta-feira (13), oportunidade na qual autoridades
convidadas experimentarão pratos com carne de jumento. "Vão comer e saber
que é uma alimentação saudável", diz o promotor.
PRF/DPRE/Voluntários retirando animais das rodovias
Foto: 4dzpatruha
Sílvio Brito
explicou ao G1
que a ideia surgiu após reuniões com professores do curso de Veterinária da
Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa). "Chegamos à conclusão
que uma das soluções para a questão dos animais apreendidos é estimular o
consumo da carne de jumento. Os veterinários atestaram que o alimento é próprio
para o consumo humano. Não é consumido por uma questão cultural. Queremos
quebrar essa barreira", conta.
A ideia de inserir a carne no cardápio do sistema penitenciário será colocada após o primeiro momento de degustação. "Dependendo da receptividade quem sabe depois podemos expandir para a merenda escolar e nos hospitais", propõe Brito. Estão convidados para o almoço prefeitos, vereadores, promotores, juízes, representantes da comunidade e diretores de unidades prisionais de Caicó, na região Seridó, além de Pau dos Ferros, Mossoró e Apodi, na região Oeste.
A ideia de inserir a carne no cardápio do sistema penitenciário será colocada após o primeiro momento de degustação. "Dependendo da receptividade quem sabe depois podemos expandir para a merenda escolar e nos hospitais", propõe Brito. Estão convidados para o almoço prefeitos, vereadores, promotores, juízes, representantes da comunidade e diretores de unidades prisionais de Caicó, na região Seridó, além de Pau dos Ferros, Mossoró e Apodi, na região Oeste.
O promotor
acrescenta que tudo começou em uma audiência pública realizada no ano passado
para tratar a questão dos animais nas estradas. A partir de um trabalho com as
polícias rodoviárias federal e estadual formou-se uma entidade que recolheu até
o momento 600 animais nas rodovias. Os bichos ficam alojados em uma fazenda da
Associação de Proteção de Animais de Apodi.
"Destinamos mais de R$ 30 mil em prestações pecuniárias de condenações judiciais para comprar medicamentos, alimentos e montar a infraestrutura das unidades, mas o custo tem cada vez mais aumentado. Daqui para o meio do ano a estimativa é que estejam alojados mil jumentos e no fim do ano dois mil animais", conclui o promotor.
"Destinamos mais de R$ 30 mil em prestações pecuniárias de condenações judiciais para comprar medicamentos, alimentos e montar a infraestrutura das unidades, mas o custo tem cada vez mais aumentado. Daqui para o meio do ano a estimativa é que estejam alojados mil jumentos e no fim do ano dois mil animais", conclui o promotor.
Felipe Gibson/G1/RN
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