Investigada de
Santa Catarina confessou que esse é seu modo de vida há mais de 30 anos.
Policiais civis da
Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) prenderam,
no final da tarde desta quinta-feira (05), Adriana Maria de Oliveira
Furtado Machado, 51 anos de idade. A mulher que é
de Joinville, Santa Catarina, foi presa em flagrante após
ter efetuado compras com cartões de terceiros, em Natal. A equipe de
investigação da Deicor revelou que Adriana Maria é considerada uma
das maiores estelionatárias do país, respondendo a mais de 50 processos pela
prática do crime de estelionato nos Estados de São Paulo e Santa
Catarina. Em uma agência bancária do sul do país, ela conseguiu dar um
prejuízo de R$ 1 milhão e 51 mil. A atuação dela também já estava
acontecendo no Nordeste.
“Já
tivemos conhecimento de que duas das vítimas da estelionatária
foram uma desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia e uma ministra
do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A investigada que é do sul do
país, veio para Natal com o intuito de praticar crimes e
daqui seguiria para Fortaleza, para continuar a
realizar mais delitos”, detalh ou o delegado da
Deicor, Marcuse Cabral. No momento em que foi presa pelos policiais
civis da Especializada, Adriana Maria Machado estava
com quase 50 cartões de diversos tipos, dentre ele, cartões
de crédito/débito vinculadas à agências bancárias; cartões de lojas
de departamentos; cartões de planos de saúde; cartões de seguradoras;
63 comprovantes de depósito; talões de cheques; 18 envelopes para
depósito em agências bancárias todos em nome de terceiros,
documentação para abertura de conta-corrente. Os policiais civis também
apreenderam o veículo em que ela transitava, um Toyota Corolla Etios, cor
prata; dois aparelhos celulares e uma quantia de R$ 395,00.
Adriana Maria de Oliveira Furtado Machado confessou à Polícia Civil
que utiliza a prática de estelionato como estilo de vida, afirmando que com
18 anos cometeu o primeiro crime, ao enganar sua irmã e utilizar o cartão de
crédito dela para comprar seu vestido de noiva. Desde tal idade, até
a data de hoje que ela está com 51 anos, declarou nunca ter parado as
práticas delitivas.
O delegado Marcuse Cabral afirmou que Adriana Maria Machado agia de modo peculiar, sem apresentar nenhum documento de identidade, procurava um gerente ou funcionário que parecesse mais simpático e, na conversa, o convencia que era cliente e que teria ido até aquela instituição pegar cartões e cheques. Ela conseguia sair da agência de posse de cartões e senhas, sem apresentar qualquer documento de identificação. Em Natal, ela agiu dessa maneira e conseguiu receber um cartão de uma cliente de uma cooperativa de crédito e logo após efetuou compras na capital potiguar.
O delegado Marcuse Cabral afirmou que Adriana Maria Machado agia de modo peculiar, sem apresentar nenhum documento de identidade, procurava um gerente ou funcionário que parecesse mais simpático e, na conversa, o convencia que era cliente e que teria ido até aquela instituição pegar cartões e cheques. Ela conseguia sair da agência de posse de cartões e senhas, sem apresentar qualquer documento de identificação. Em Natal, ela agiu dessa maneira e conseguiu receber um cartão de uma cliente de uma cooperativa de crédito e logo após efetuou compras na capital potiguar.
“ A investigada possui uma habilidade incomum de persuasão e raciocínio lógico, pois em instantes, memorizava nomes de clientes que figuravam em papéis manuseados pelos funcionários dos bancos. A atuação de Adriana Maria também nos mostra a fragilidade com que as instituições financeiras lidam com documentos dos clientes. Em Natal, a investigada chegou a contratar um plano de previdência privada em nome de um cliente, sem sequer apresentar um documento que a identificasse”, alertou o delegado Marcuse Cabral.
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