O Comitê de Crise do Covid-19 da Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) se reúne na próxima quinta-feira (24), para discutir o retorno das visitas presenciais de familiares e parentes das pessoas privadas de liberdade, suspensos em decorrência das medidas restritivas de combate a pandemia do Novo Coronavírus. O sistema prisional do RN tem 11 mil internos e nenhum óbito entre os presos. Três servidores da Polícia Penal, um deles afastado do trabalho, faleceram vítimas do Covid-19.
Na reunião, o Comitê analisará a situação de cada unidade prisional em relação aos casos de Covid-19, bem como a taxa de transmissão da doença no Estado e a taxa de ocupação das UTIs nos municípios onde os estabelecimentos prisionais estão instalados. A Região Metropolitana é a única com taxa de ocupação de leitos críticos de UTI pouco abaixo de 80% nesta terça-feira (22). Nas regiões do Seridó e Oeste a taxa se mantém em 82,5% e 86,9%.
A Seap administra 17 unidades prisionais. Atualmente, dois policiais penais estão afastados da função em decorrência da identificação da doença e três privados de liberdade estão positivados e encontram-se em tratamento médico com as equipes de saúde prisional na própria unidade. A doença atingiu 329 servidores e 693 presos desde abril de 2020.
PREVENÇÃO
Para a Seap, o combate ao Covid-19 no sistema prisional está relacionado diretamente aos protocolos criados pelo Comitê de Crise. O rigoroso controle de acesso aos presos; a suspensão das visitas presenciais; uso de equipamentos de proteção pelos servidores e presos; a desinfecção diária das celas e ambientes de uso comum com quartenário de amônia e saneantes; a criação de parlatório para que presos não tivessem contato direito com advogados; o isolamento dos presos com sintomas; o reforço na alimentação dos doentes; triagem e testagem feita pelas equipes médicas das unidades, buscando identificar qualquer suspeito; e a destinação de uma unidade prisional como local quarentena, foram medidas assertivas que efetivamente controlaram a pandemia no sistema prisional.
FONTE: COMUNICAÇÃO
SOCIAL DA SEAP/RN
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