A Polícia Penal do Rio Grande do Norte realizou nesta quinta-feira (25), na Cadeia Pública de Mossoró, a 5ª fase da “Operação Mute”, sob coordenação da Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), e da Secretaria da Administração Penitenciária (SEAP). A ação ocorre em todo o país visando identificar e remover celulares nas unidades prisionais. No RN, mais uma vez, não foram localizados aparelhos.
Durante a Operação Mute, policiais penais realizaram revistas minuciosas e estruturais em pavilhões e celas inclusive com o uso de dois cães farejadores do Grupo Penitenciário de Operações com Cães (GPOC). Foram empregados ainda os policiais de plantão, o Grupo de Operações Especiais (GOE) e o Grupo de Escolta Penal (GEP). A Coordenação ficou a cargo do Departamento de Operações Táticas (DOT).
Os aparelhos celulares são as principais ferramentas utilizadas pelo crime organizado para a perpetuação de delitos e o consequente avanço da violência nas ruas.
No RN, no entanto, esse tipo de aparelho foi praticamente abolido do Sistema Penitenciário graças ao controle e disciplina das unidades com revistas periódicas realizadas pelos policiais penais, além do uso de tecnologia de scanner de raios-x utilizada na porta de entrada dos presídios. A ausência de energia elétrica nas celas, impossibilitando o carregamento de aparelhos, também contribui para dificultar o uso de eletrônicos.
A Operação Mute é a maior realizada pela SENAPPEN no contexto de combate ao crime organizado, pelo número de estados participantes, quantidade de policiais penais federais e estaduais envolvidos e unidades prisionais estaduais revistadas.
Segundo a SENAPPEN, as comunicações proibidas configuram um problema nacional com sérios impactos sociais e econômicos. Neste contexto, a Diretoria de Inteligência Penitenciária (DIPEN) propõe medidas de implementação de rotinas e procedimentos nos estabelecimentos penais e em conjunto com outras forças para o enfrentamento das comunicações proibidas no sistema prisional nacional.
A Operação Mute destaca-se pelo envolvimento
de múltiplos estados, pela quantidade significativa de policiais penais
federais e estaduais e pela abrangência das unidades prisionais revistadas.
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